FAMÍLIA CICHLIDAE: Apresentam pele revestida por escamas, sedentário e dentes vestigiais.
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CARACTERÍSTICAS COMUNS ENTRE OS TUCUNARÉS
Dados biológicos/reprodutivo: peixe de escamas, dentes vestigiais, sedentário – não migratório reprodutivo, migração trofica, constroem ninho reprodutivo, fecundação externa, desova parcelada durante o ano, com cuidado parental (protege prole dentro da boca). Territorialistas, predador de topo de cadeia, agressivos e vivem em cardumes ou em casais na reprodução.
Dimorfismo sexual: macho é maior, com cores mais fortes e definidas (de acordo tipo de água) e uma protuberância (reserva lipídica) na parte superior da cabeça na reprodução
Hábito alimentar: piscívoro/carnivoro
Tamanho: pode chegar até 1 metros e 13 kg
Habitat: bacias amazônica e do Tocantins-Araguaia e algumas espécies amplamente distribuídas pelo país
Status de conservação: não ameaçado
Importância: diversidade de espécie, pesca em geral e ornamental [/toggle]
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar por todo o ano, em rios, lagos e represas. Concentre sua busca em locais próximos a estruturas, como vegetação aquática flutuantes ou fixas, tronco caídos, baias, grotas, raseiros, pedrais. Use iscas artificiais de vários modelos, cores, e profundidades. Época ideal é com nível dos rios e represas mais baixos[/box]
TUCUNARÉS-AMARELOS
[box type=”shadow” ]Nome comum: tucunaré-amarelo, tucunaré-pitanga, tucunaré-popoca
Nome cientifico: Cichla monoculus [/box]
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Tamanho: porte médio de até 50 cm e 4 kg
Habitat: bacias Amazônica e do Tocantins-Araguaia e amplamente distribuído pelo país
[box type=”info” ]Dicas de pesca: concentre sua busca pelos tucunarés-amarelos em locais ricos em vegetação aquática, como moitas de aguapés e concentrações de algas. Fundos de grota nas represas também são locais certos para encontrá-los. Use iscas pequenas, de até 9 centímetros; sticks e twitch-baits são excelentes para provocá-los[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: tucunaré-amarelo
Nome cientifico: Cichla cf. mirianae [/box]
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Tamanho: porte médio de até 60 cm e 6 kg
Habitat: bacia amazônica
[box type=”info” ]Dicas de pesca: encontrada do nas estruturas próximo as margens do rio, próximos as pedras nas corredeiras e dentro das lagoas [/box]
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[box type=”shadow” ]Nome comum: tucunaré-borboleta, tucunaré-botão
Nome cientifico: Cichla orinocensis [/box]
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Dados biológicos: vivem em cardumes na caça e em casais na reprodução – desova parcelada com pico na cheia – faz ninho em pedras e paus – com cuidado parantal
Tamanho: porte grande de até 80 cm e 7 kg
Habitat: bacia amazônica – nos rios Negro, Orinoco e seus tributários
[box type=”info” ]Dicas de pesca: encontrada na pesca do tucunaré-açu[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: tucunaré-azul, listrado, azulão
Nome cientifico: Cichla piquiti [/box]
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Dados biológicos: ovos em galhos submersos
Tamanho: porte grande de até 80 cm e 6 kg
Habitat: bacias dos rios Tocantins-Araguaia e difundida pelo país nas bacias do rio Paraná, Paraguai, Uruguai e São Francisco
Status de conservação: não ameaçado, mas com indício de sobrepesca
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar durante todo o ano, em toda a área de ocorrência, preferencialmente durante o período seco. Em ilhas de pedra, prolongamentos de pontas de terra e enseadas rasas com estruturas são os locais mais promissores. A parceria entre os pescadores, com um deles usando isca de superfície (para levantar os peixes) e o outro usando isca de meia-água, aumenta a produtividade da pesca. Em locais mais fundos, jigs variados são boas opções[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: tucunaré-açu, tucunaré-paca
Nome cientifico: Cichla temensis [/box]
Dimorfismo sexual: olhos de íris cor vermelha e manchas escuras no opérculo. Fora do período de reprodução ou jovens mudam o padrão de coloração – com pintas brancas, dispostas em linhas paralelas, chamados de paca
Tamanho: porte grande de até 1 metro e 12 kg
Habitat: bacia amazônica em rios de água preta e clara (limpa) e águas brancas
Status de conservação: diminuição no porte devido à sobrepesca
Importância: pesca comercial e amadora e diversidade de espécie
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar no período seco, durante o dia, nos rios de água preta da bacia do rio Negro. Os igarapés e as bocas de lagoas costumam render os maiores exemplares de açus. Em épocas de águas muito baixas, procure as lagoas perenes e faça arremessos com grandes iscas de superfície em direção ao meio do lago, é onde os grandes casais costumam ficar. Caso o peixe se embrenhe na vegetação, tenha calma; destrave a carretilha ou molinete, e peça para o guia descer da embarcação e trazê-lo com calma[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: apairai, acará-açu, oscar
Nome cientifico: Astronotus ocellatus e A. crassipinnis [/box]
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Dados biológicos/reprodutivos: não migratória – fecundação externa – desova na cheia – com cuidado parental
Dimorfismo sexual: macho coloração mais forte que a fêmea na época da reprodução
Hábito alimentar: onívoro e diurno (insetos, peixes pequenos e detritos do fundo dos rios)
Tamanho: porte médio de até 40 cm e 1,5 kg
Habitat: bacias amazônica, do Paraná, do Paraguai e do Tocantins-Araguaia
Status de conservação: não ameaçado
Importância: pesca esportiva e aquarismo e diversidade de espécie
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar o ano todo, em remansos e lagoas, sempre perto de galhos e estruturas com vegetação submersa. Não é necessário mais do que uma vara lisa com linha fina, anzol pequeno, chumbadinha e isca de minhoca para fazer uma pescaria de carás. Você pode jogar alguns punhados de terra para turvar a água, o que funciona como ceva e atrai os peixes. Os apaiaris se destacam por atacarem também iscas artificiais, principalmente as de meia-água.[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: porquinho, cará, acará, rói-rói, acara-tinga, tilápia-do-rio
Nome cientifico: Geophagus proximus, G. cf. altifrons [/box]
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Dados biológicos/reprodutivo: não migratório – fecundação externa – desova parcelada com incubação na dentro da boca – cuidado parental.
Dimorfismo sexual: com machos maiores e mais coloridos
Hábito alimentar: onívoro
Tamanho: porte médio de até 30 cm
Habitat: nativo da bacia amazônica e amplamente distribuído na bacia do rio Paraná
Status de conservação: não ameaçado
Importância: diversidade de espécie e pesca de consumo e aquariofilia
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar durante o dia e a noite em margem de rios e lagos, basta uma varinha de bambu, linha fina, anzol pequeno e uma latinha com minhoca, desembarcada em margens ricas em vegetação[/box]
[box type=”shadow” ]Espécie: cará, acará, carazinho – ainda não idendificado[/box]
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Dados biológicos:
Hábito alimentar:
Tamanho: pequeno porte de até 20 cm
Habitat: bacia amazônica
Status de conservação:
Importância: base de cadeia alimentar dos peixes piscívoros
[box type=”shadow” ]Nome comum: tilápia-rendali
Nome cientifico: Oreochromis niloticus [/box]
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Dados biológicos: não migratório -fecundação externa – faz ninho – desova parcelada – cuidam da prole
Hábito alimentar: onívoro e filtradores (nsetos, microcrustáceos, sementes, frutos, raízes, algas, plâncton e pequenos peixes)
Tamanho: porte grande de até 1,5 kg
Habitat: origem africana e distribuídas em todas bacias hidrográficas brasileiras
Status de conservação: espécie exótica já estabelecida
Importância: pesca em geral, piscicultura e ornamental
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar ano todo, em todos os locais de ocorrência, preferencialmente durante o dia. São mais facilmente capturadas com iscas naturais como massas, minhocas e larvas diversas. Dentre as espécies de tilápia, essa é a mais agressiva, e ataca iscas artificiais, principalmente durante a primavera e o verão. Spinners, plugs com o formato de insetos, iscas de fly e as chamadas varejeiras ou spin-glos estão entre as mais eficientes[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: sauá ou pataca
Nome cientifico: Tetragonopterus argenteus [/box]
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[box type=”shadow” ]Nome comum: jacundá, joana, bocarra, sabonete, peixe-sabão, inhacundá
Nome cientifico: Crenicichla spp. , C. lugubris [/box]
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Dados biológicos: não migratória – fecundação externa – reproduz inicio da cheia – faz ninho e cuidam da prole
Hábito alimentar: carnívoro (os adultos consomem peixes e insetos, e os jovens também se alimentam de moluscos e crustáceos)
Tamanho: porte médio de até 30 cm e 1,5 kg
Habitat: bacia amazônica e dos rios Tocantins-Araguaia, Paraná, Paraguai, Uruguai, São Francisco e bacias costeiras
Status de conservação: não ameaçado
Importância: diversidade de espécie e aquarismo
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescar o ano todo, durante o dia e a noite em locais com estruturas para a proteção. Extremamente agressivo, o jacundá ataca muito bem iscas artificiais dos mais variados tipos, desde spinners até metal jigs, sem esquecer das iscas de barbela, com nítida preferência por modelos coloridos e trabalhos lentos.[/box]
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