FAMÍLIA ERYTHRINIDAE – representada pelas traíras

CARACTRÍSTTICAS MORFOLÓGICAS: peixes de aparência pré-histórica, corpo cilíndrico ou roliço, nadadeira caudal arredondada, boca e olhos grandes e dentes cônicos. Coloração é quase negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado

[box type=”shadow” ]Nome comum: trairão, traíra, traíra-grande, trairoçu.

Nome Cientifico: Hoplias lacerdae [/box]

IMG_9206 trairão do paranaiba (afluente do suia miçu)

capturado no rio Paranaíba (afluente do Suiá Miçu) – Querência (MT) com isca tuvira e isca artificial em 27/08/2013

IMG_9148 isca e trairão recuperados

capturado no rio Paranaíba (afluente do Suiá Miçu) – Querência (MT) com isca tuvira e isca artificial em 27/08/2013

IMG_9425 trairão do paranaiba (afluente do suia miçu)

capturado no rio Paranaíba (afluente do Suiá Miçu) – Querência (MT) com isca tuvira e isca artificial em 27/08/2013

IMG_9303 trairão do paranaiba (afluente do suia miçu)

capturado no rio Paranaíba (afluente do Suiá Miçu) – Querência (MT) com isca tuvira e isca artificial em 27/08/2013

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capturado no rio Juruena em Nova Bandeirantes (MT) na pesca de espera com pedaço de peixe de isca  de ~14 kg em 06/11/2012

capturado no rio Juruena em Nova Bandeirantes (MT) na pesca de arremesso com uso isca artificial em 02/11/2012

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capturado no rio Juruena em Nova Bandeirantes (MT) na pesca de espera com pedaço de peixe em 06/11/2012

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Dados biológicos: sedentário e territorialista

Hábito alimentar: piscívoro (peixes) além de insetos e pequenos anfíbios e aves.

Tamanho: porte alto de até 1 m e mais de 20 kg.

Habitat: presente nas bacias amazônica e do Tocantins-Araguaia

Status de conservação: desconhecido

Importância: na diversidade de espécie e na pesca em geral e culinária

Nota:  H. macrophthalmus habita na bacia do Prata. O único recorde homologado pela IGFA é para H. macrophthalmus, de 14,95 kg, capturado na Guiana Francesa em 2 007.

[box type=”info” ]Dicas de pesca: Melhor época é na seca, durante o dia, em locais de água parada de lagoas ou remansos de rio, nas margens com muitas estruturas e pedrais de água corrente. Bocas de lagoa, pedrais e espraiados rasos são os pontos de caça preferidos dos trairões. Também podem ser pegos em poços com isca viva no fundo Seja persistente ao usar iscas de superfície, principalmente se estiver vendo o peixe numa área rasa; inúmeras vezes, ele ataca a isca por demonstrar-se “irritado” com ela. Tuviras e pequenos peixes, inteiros ou em pedaços, são iscas naturais infalíveis quando há trairões na área.[/box]

[box type=”shadow” ]Nome comum: traíra, traíra-paulista, tararira e lobó

Nome cientifico: Hoplias spp, H. malabaricus [/box]

IMG_0495 traira paulista

capturada no rio Suiá-Miçu (Lago 60) – Querência (MT) com isca artificial em 29/08/2013

IMG_1446 traira paulista

capturada no rio Suiá-Miçu (Lago 60) – Querência (MT) com isca artificial em 30/08/2013

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capturado no rio Negro região de Barcelos (AM) na pesca do tucunaré com isca artificial em 20/02/2013

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capturada nos Lagos de Careiro/Castanho na pesca do tucunaré em 26/09/2011

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capturada no rio Paranaíba em Chaveslândia (MG) na pesca ao tucunaré com isca artificial em 26/09/2012

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capturada nos Lagos de Careiro/Castanho (AM) na pesca ao tucunaré com isca artificial em 31/10/2008

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capturada no rio Guaporé em Cabixi (RO) em uma lagoa com isca artificial em 11/10/2012 

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capturada nos Lagos de Careiro/Castanho (AM) na pesca ao tucunaré com isca artificial em 28/10/2008

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capturado nos Lagos de Careiro (AM) na pesca do tucunaré com isca artificial em  29/09/2011

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capturada no rio Tupana em Careiro (AM) no lago Pato na pesca ao tucunaré com isca artificial em 27/11/2011

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capturada no rio Paraná – represa Sergio Motta em Presidente Epitácio (SP) com isca artificial em 27/02/2006

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capturada no rio Paraná – represa Sergio Motta em Panorama (SP) com isca artificial em 06/02/2005

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capturada no rio Grande em Areado (MG) com isca artificial em 24/04/2009

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capturada na represa Capivara em Gardênia (SP) com isca artificial em 29/12/2009 

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capturada na represa Capivara em Gardênia (SP) com isca artificial em 15/09/2007

Dados biológicos: sedentária (não migratória) – com espículas na língua

Fecundação: reproduz na cheia externa – faz ninho – desova parcelada – cuidado parental –

Hábito alimentar: piscívoro (peixes) além de insetos e pequenos anfíbios

Tamanho: porte médio a alto de até 60 cm e 4 kg

Habitat: presente em todas as bacias hidrográficas

Status de conservação: não ameaçado

Importância: na diversidade de espécie e na pesca em geral e culinária

[box type=”info” ]Dicas de pesca: Pode ser pescado o ano todo, durante o dia e a noite, em ambientes diversos de água doce , calma, com estruturas ou salobra de todo o país. A traíra investe sobre a maioria das iscas, tanto artificiais como naturais (de peixes). Sua pesca na superfície é feita em locais rasos, com muita vegetação alagada. Para áreas mais fundas, escolha pontos com barrancos ou galhadas submersas. Além do spinnerbait, minhocas plásticas trabalhadas junto ao fundo também têm um grande apelo junto aos lobós, principalmente nas cores vermelha e preta.[/box]

[box type=”shadow” ]Nome comum: jeju, trairinha e eiú

Nome cientifico: Hoplerythrinus unitaeniatus [/box]

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encontrada junto com as tuviras no balde de iscas em Porta Camargo (Icaraíma, PR) em 26/07/2011

Dados biológicos: faz ninho – desova parcelada – sem cuidado parental – mancha escura redonda atrás do opérculo e respira fora d’água

Dimorfismo sexual: nadadeira anal do macho aumenta de volume no período reprodutivo

Hábito alimentar: piscívoro/carnívoro (peixes e crustáceos e moluscos quando jovem)

Tamanho: porte pequeno de até 25 cm e 1 kg

Habitat: bacias do Paraná, Amazônica, Paraguai, São Francisco e rios Tocantins-Araguaia

Status de conservação: não ameaçado

Importância: diversidade de espécie e usado como isca natural

[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescado ano todo durante o dia e a noite e prefere águas paradas, várzeas, igarapés, lagoas e suporta grandes variações de temperatura e baixo teor de oxigênio dissolvido na água [/box]