FAMÍLIA ERYTHRINIDAE – representada pelas traíras
CARACTRÍSTTICAS MORFOLÓGICAS: peixes de aparência pré-histórica, corpo cilíndrico ou roliço, nadadeira caudal arredondada, boca e olhos grandes e dentes cônicos. Coloração é quase negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado
[box type=”shadow” ]Nome comum: trairão, traíra, traíra-grande, trairoçu.
Nome Cientifico: Hoplias lacerdae [/box]
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Dados biológicos: sedentário e territorialista
Hábito alimentar: piscívoro (peixes) além de insetos e pequenos anfíbios e aves.
Tamanho: porte alto de até 1 m e mais de 20 kg.
Habitat: presente nas bacias amazônica e do Tocantins-Araguaia
Status de conservação: desconhecido
Importância: na diversidade de espécie e na pesca em geral e culinária
Nota: H. macrophthalmus habita na bacia do Prata. O único recorde homologado pela IGFA é para H. macrophthalmus, de 14,95 kg, capturado na Guiana Francesa em 2 007.
[box type=”info” ]Dicas de pesca: Melhor época é na seca, durante o dia, em locais de água parada de lagoas ou remansos de rio, nas margens com muitas estruturas e pedrais de água corrente. Bocas de lagoa, pedrais e espraiados rasos são os pontos de caça preferidos dos trairões. Também podem ser pegos em poços com isca viva no fundo Seja persistente ao usar iscas de superfície, principalmente se estiver vendo o peixe numa área rasa; inúmeras vezes, ele ataca a isca por demonstrar-se irritado com ela. Tuviras e pequenos peixes, inteiros ou em pedaços, são iscas naturais infalíveis quando há trairões na área.[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: traíra, traíra-paulista, tararira e lobó
Nome cientifico: Hoplias spp, H. malabaricus [/box]
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Dados biológicos: sedentária (não migratória) – com espículas na língua
Fecundação: reproduz na cheia externa – faz ninho – desova parcelada – cuidado parental –
Hábito alimentar: piscívoro (peixes) além de insetos e pequenos anfíbios
Tamanho: porte médio a alto de até 60 cm e 4 kg
Habitat: presente em todas as bacias hidrográficas
Status de conservação: não ameaçado
Importância: na diversidade de espécie e na pesca em geral e culinária
[box type=”info” ]Dicas de pesca: Pode ser pescado o ano todo, durante o dia e a noite, em ambientes diversos de água doce , calma, com estruturas ou salobra de todo o país. A traíra investe sobre a maioria das iscas, tanto artificiais como naturais (de peixes). Sua pesca na superfície é feita em locais rasos, com muita vegetação alagada. Para áreas mais fundas, escolha pontos com barrancos ou galhadas submersas. Além do spinnerbait, minhocas plásticas trabalhadas junto ao fundo também têm um grande apelo junto aos lobós, principalmente nas cores vermelha e preta.[/box]
[box type=”shadow” ]Nome comum: jeju, trairinha e eiú
Nome cientifico: Hoplerythrinus unitaeniatus [/box]
Dados biológicos: faz ninho – desova parcelada – sem cuidado parental – mancha escura redonda atrás do opérculo e respira fora d’água
Dimorfismo sexual: nadadeira anal do macho aumenta de volume no período reprodutivo
Hábito alimentar: piscívoro/carnívoro (peixes e crustáceos e moluscos quando jovem)
Tamanho: porte pequeno de até 25 cm e 1 kg
Habitat: bacias do Paraná, Amazônica, Paraguai, São Francisco e rios Tocantins-Araguaia
Status de conservação: não ameaçado
Importância: diversidade de espécie e usado como isca natural
[box type=”info” ]Dicas de pesca: pescado ano todo durante o dia e a noite e prefere águas paradas, várzeas, igarapés, lagoas e suporta grandes variações de temperatura e baixo teor de oxigênio dissolvido na água [/box]
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