Pescaria rio Negro, seus afluentes como os rios Arirahá, Padauari e Preto e lagoas atrás do desejado tucunaré-açu e, ainda de quebre, aspirararas

Um grupo de seis casais vai pescar no rio Negro na região de Barcelos em  uma semana a bordo de um barco-hotel e além de tucunaré-açus pescam lindas pirararas

São eles:  Wladimir Ribeiro e Paula Jabur, Bete e Paulos Nunes, Angela e Luis Rother, Lisa e Shawn Morse, Eu e Serginho e Liamar e Guto______                      

A formação do grupo de casais começou a tomar forma na Feipesca de 2013 com a equipe do barco Kalua e no decorrer do ano foi concluída, com a viagem agendada para fevereiro de 2014.

O encontro acontece no aeroporto regional de Manaus, o Eduardinho onde Sr. Magal nos entrega o cartão de embarque

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e seguimos em voo local até Barcelos
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Aeroporto em Barcelos
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a espera da van para seguir até ao Porto e embarcar no barco-hotel Kalua
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Boas vindas no Kalua barco-hotel
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cehagadaws


PESCARIA EM CASAIS – AVENTURA EM DOBRO

Após as boas vindas, apresentação das instalações do barco, distribuição de quartos e guias – está tudo pronto para a aventura começar.

Ao todo, o grupo é composto por seis casais a bordo, cinco deles brasileiros e um americano, além de quatro espanhóis. Mesclado de experientes e iniciantes na pesca de arremesso de iscas artificiais e alguns interessados na pesca de peixes de couro.

foto Paula Jabur (kaluatodosbar)

Todos reunidos (os casais e os espanhóis), faltando Paula Jabur, a autora da foto. Da esquerda pra direita temos Bete, Angela, Paulo, Eu, Wladimir, Luiz, Ian, espanhol, Sergio, garçom. Shawn, Lisa e outros três  espanhóis

Enquanto isso, o barco-hotel segue navegando  até atracar em pontos estratégicos, disponibilizando diferentes tipos de pontos de pesca.IMG_3146

A ansiedade é grande, antes de o sol despontar no horizonte estão todos prontos para se lançarem atrás dos peixes.730 amanhecer

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Paula e Wladirmir

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Ângela e Luiz

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Bete e Paulo

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Lisa e Shawn

O primeiro dia é de aquecimento, os braços estão duros e só aos poucos entram no ritmo.

O trabalho de orientar os novatos fica com os experientes guias, que lhes dão apoio para iniciarem na pesca da forma correta, do arremesso ao trabalho das iscas à briga com o peixe e sua soltura.

Uma das técnicas usadas pelos principiantes é a de corrico com jigs, principalmente durante o intervalo do treinamento dos arremessos. Os guias gostam de fazer esse tipo de pescaria, que rende tucunarés de bom porte.

A atuação de pesca do grupo se concentra no próprio Rio Negro, em suas ressacas, bocas francas de lagoas, praias, costeiras de rio e entorno de ilhas, Às vezes, adentrando afluentes como os rios Arirahá, Padauari e Preto. Mesmo com chuva intensa quase todos os dias, as regiões de igapó do Rio Negro estão no seco.

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risco na agua da helice 880

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Alguns lagos também são explorados, com direito a varação com gostinho de aventura pelos canais de acesso.

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com guia Orlando da Fonseca

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A GENTE PESCA MESMO!

Os casais pegam o jeito rápido.  Cada um à sua moda,  fez seu show particular na pescaria no Rio Negro.

Luiz Antônio e Ângela

Fã da pesca de peixes de couro, o casal do interior paulista (Monte Alto) se realizou com as pirararas, muito ativas por sinal. Um troféu de 1,43 metros é o novo recorde da dupla.

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Luiz e Ângela e uma pirarara de 1,43 metros

casal paulista Angela e Luiz Antonio Rother (2)red

casa soltando o peixe

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Luiz e o guia Carlinhos


Carlos Augusto e Liamar (Guto e Lia)

Moradores de Brasília (DF) já tinham pescado tucunarés em Serra da Mesa com iscas naturais, mas se saíram bem no aprendizado com suas novas carretilhas e pegaram açus de bom porte com uso de iscas artificiais.

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Lia e Guto na hora do rancho

casal de Brasilia primos do Sergio (Lia e Guto) Carlos Augusto Doiche (3)red

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casal de Brasilia primos do Sergio (Lia e Guto) Carlos Augusto Doiche (6)red

casal de Brasilia primos do Sergio (Lia e Guto) Liamar Doiche (7)red

casal de Brasilia primos do Sergio (Lia e Guto) Liamar Doiche (8)red

casal de Brasilia primos do Sergio (Lia e Guto) Liamar e Carlos Augusto Doiche (9)red


Paulo e Elizabete (Bete)

Para o casal de gaúchos, o importante era a ação. Ambos se divertiam com todo tipo de peixe, principalmente traíras, que não faltaram.

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Bete e Paulo

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casal Bete (Elizabete) e Paulo Nunes (RS) (11)

casal Bete (Elizabete) e Paulo Nunes (RS) (2)

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Shawn e Lisa

Pela segunda vez em Barcelos, os americanos tem experiência nas iscas artificiais, mas se aventuraram, com sucesso, na busca às pirararas.

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Lisa e Shawn big peacock

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Lisa Morse and peacock

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Wladimir e Paula

Casal de Curitiba, também experientes e em sua segunda vez na Amazônia, foram os mais bem sucedidos nesta jornada nas capturas de açus e também pegam uma pirararas

casal Wladimir Ribeiro e Paula Jabur (tucunadupla)

Paula e Wladimir com açu

casal Wladimir Ribeiro e Paula Jabur (pirararadupla)

Paula e Wladimir com uma pirarara

casal Wladimir Ribeiro e Paula Jabur (dubletucuna)

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Eu e Serginho também fazemos nossos registros com os peixes do Negro

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PAUSA NA PESCARIA: Na beira do rio, somos surpreendidos por um delicioso assado de peixe.817

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e redes são armadas entre as árvores para um cochilo__________________________________assado pelos guias - redes 493

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casal americano Lisa na rede

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para refrescar, um banho nas prainhas do Negro, onde Bete se diverte feito criança.assado pelos guias - bete na praia 472

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Mas alguns casais optam por fazer um simples lanche e não “perder tempo” – o negócio é pescar!


LUAU nas praias do Negro

Para finalizar,  um luau é feito em uma praia de areias branquíssimas, com direito a velas, palmeiras fincadas no chão, churrasco e drinques. OS Casais e principalmente as mulheres se encantam pelo ar de romantismo, não tem como não querer voltar e reviver essa magia.

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com o anfitrião Ian IMG_3242

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Kalua IMG_3163 luau


A PIRARARA DÁ SHOW

Nosso alvo-mor são os grandes açus, e com iscas de superfície, principalmente as de hélices.

Alguns pontos se mostram promissores e rendem ataques tirar o fôlego, mas os grandões não entram, ou, se entram, escapam… Acabamos, eu e meu parceiro Serginho, nos conformando com tucunas na faixa dos cinco a seis quilos, embora alguns felizardos do grupo levantem troféus com mais de oito.

Muitos tucunarés popoca e borboleta, além de traíras, bicudas, aruanãs e saicangas são capturados; estas últimas se revelam iscas excelentes para os peixes de couro.

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tucunaré-popoca (Cichla monoculus)

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tucunaré-borboleta (Cichla orinocensis)

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aruanã-branca

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saicanga


NA ESPERA DA PIRARARA

Porém com os bons resultados dos casais Shawn/Lisa e Luiz/Ângela na pesca de pirararas nos anima a fazer uma pausa nos arremessos e tentarmos a nossa em um fim de tarde.

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O barco é preso em uma galhada próxima a um poço, onde lançamos anzóis iscados com pedaços de saicanga.

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A esperada ação vem, mas a tomada de linha é meio estranha e não é para menos, é uma raia.

O pôr-do-sol dá show, fico encantada porque o fenômeno normalmente é encoberto pelas árvores altas e pelo céu nublado, comum na Amazônia.

Dando a pescaria por encerrada levo outro puxão. Com a orientação do guia e de Serginho, a fisgada é bem-sucedida. Uma corrida bem diferente da anterior sinaliza: é peixe bom! Sr. Orlando liga o motor e leva o barco para o meio do rio para evitar enroscos em estruturas no leito. O bicho pesa na linha, faz muita força, mas aos poucos chega à superfície, é uma linda pirarara.

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me encanto com a pirarara do Negro

Na praia do rio Negro: com o sol se pondo, corremos  eufórico para uma praia que aflora no meio do rio, fazemos as fotos e liberamos o troféu.

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guia de pesca – obrigada Orlando!

Soltura

De um lado, o pôr-do-sol, do outro, a lua cheia, e nós ali entre eles, uma bênção.Quem diria: o astro maior da pescaria no Rio Negro não foi um tucunaré-açu, mas sim, uma linda pirarara!

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VÍDEO DA PIRARARA


Balanço da Pescaria:

Foi uma pescaria diferenciada, em que cada  final de dia todos voltam encantados e satisfeitos com os seus troféus e com histórias para contar.

E retornam para casa encantados e satisfeitos com a pescaria, com o profissionalismo da tripulação e guias de pesca, já pensando em marcar retorno para o próximo ano. Mesmo que para alguns não tenha sido a melhor das pescarias, o passeio é imbatível.


EQUIPAMENTOS Recomendados

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Para os açus – Varas de 5’6” a 6’, classe de 20 ou 25 libras, de ação média a rápida; Carretilhas com capacidade para pelo menos 90 metros de linha; Linhas de multifilamento de 40 a 60 libras; Iscas: plugs variados de superfície e meia-água, twitch baits de 9 a 17 centímetros e jigs com saia do tipo “penacho”; Mais: snaps, argolas e garateias reforçados.

Para as pirararas – Varas de 6’, classe 60 libras, ação rápida; Carretilhas de perfil redondo com capacidade para 150 metros de linha; Linhas de multifilamento de 100 libras; Chumbadas de 30 a 45 gramas; Anzóis 10/0 encastoados; Iscas: pedaços de saicanga.

Não esqueça – Alicates de contenção para pegar o peixe e de bico longo para retirada de garateias e anzóis, óculos polarizados, boné, neck tube ou chapéu com proteção para orelhas e pescoço, protetor solar, roupas leves de secagem rápida, luvas, capa de chuva, remédios pessoais, kit de primeiros socorros, vacina contra febre-amarela (tomar a dose pelo menos 10 dias antes da viagem), máquina fotográfica e bolsa impermeável devido às chuvas.


SAIBA MAIS

Rio Negro: Nasce no leste do Colômbia, fazendo fronteira com a Venezuela e a ligação com a bacia do Orenoco. Entra no Brasil com o nome de Negro, segue na direção sudeste e, em Manaus, se integra ao Rio Solimões formando o Amazonas. A cor escura que originou seu nome é decorrente do tingimento de suas águas por ácidos orgânicos (húmicos) resultantes da decomposição de folhas das árvores com elevado grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9, inadequado à proliferação de mosquitos. É “temperado” com águas claras e brancas de alguns de seus afluentes, mas a cor preta predomina até seu encontro com o Solimões.

Barcelos: Situa-se à margem direita do rio Negro. O município fundado em 1931 foi a primeira capital do Amazonas, em 1758. Com área territorial de 122 476 km², é o maior município do Estado do Amazonas e o segundo maior do Brasil, atrás de Altamira (PA), com uma população de menos de 30 mil habitantes. Faz limites com a Venezuela e Roraima.


PASSEIOS City e River tour: Vale aumentar o período da estada em Manaus e fazer alguns passeios ecológicos, como o do encontro das águas, além de trilhas com avistamentos de animais, nadar com o boto-cor-de-rosa, comida típica em comunidades flutuantes e remanescentes indígenas. A própria cidade possui pontos turísticos interessantes, como o Teatro Amazonas e o Mercado do Porto. Em Barcelos também é possível fazer alguns passeios e compras pela cidade e visitar a Ilha do Governador e Praia Grande em frente Barcelos do outro lado da margem do rio Negro.

20140208_170654boto cor-de-rosa (foto Zenizir Silva) 318

http://isabelpellizzer.com.br/passeios-manaus-e-barcelos-2014/


AGRADECIMENTOS

Barco-hotel Kalua

www.kaluapesca.com.br

otavio@kaluapesca.com.br

Tel. (21)9632-6252 e (92)8199-0641

 


OBRIGADA RIO NEGRO, OBRIGADA KALUA E TODAS SUA EQUIPE!!! _____________________

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Ian-Arthur, Bel, Comte Edmilson e Sergio

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Isabel Pellizzer (Bell) e Ian-Arthur

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Valter no comando da embarcação

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Ailton (Passarinho) – Aux. Taifeiro

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replica do açu – presente do kalua

*Nota: taxa de licença de pesca em Barcelos expedida pela prefeitura valida  para a semana de pesca.  (valor R$120,00 e R$60,00 para aposentados em fev. 2014) 


VEJA MAIS

Matéria Publicada na Revista Pesca Esportiva:  ” Em casal e mais gostoso! “

http://isabelpellizzer.com.br/em-casal-e-mais-gostoso/